segunda-feira, 30 de setembro de 2013

" Sinceramente eu não sei. Não te entendo. Eu juro que tentei, eu lutei mesmo, mas não consigo aguentar mais.
Meu Deus, como é que eu fui tão estúpida? Tu simplesmente fingiste que te importavas, que te interessavas. Foste-me iludindo até onde te interessou. Eu agora percebo isso, abri os olhos. Mais vale tarde que nunca.
Eu só quero que saibas que não vou correr mais atrás, que para mim já chega e apesar de querer tanto saber esse teu motivo de agora dizeres que foi tudo um erro, a razão de todas as atitudes que tiveste, apesar de nunca ter entendido o que sentias por mim, não vou preocupar-me mais, não vou chorar mais, não te vou querer mais.
Espero que saibas que não vou ser burra como todas as outras vezes em que te pedi desculpa, mesmo sem ter culpa, porque te queria de volta. Eu percebi que eu devia ter pena de ti e não de mim. Perdeste-me, porque eu já não suporto mais nenhuma dessas tuas manias, dessas tuas atitudes de me deitares abaixo, de todas as mentiras...
Eu pensava que eras um rapaz diferente de todos os outros, mas pelos vistos enganei-me. Pensava que tinhas mudado e que já não eras a mesma pessoa do passado que toda a gente dizia , mas és.
Sei que isto te pode magoar ao ler, mas é o que eu acho. Não sei se tens a noção que eu sei de tudo que fizeste e fazes e que eu não sou parva. Talvez nunca chegue a perceber o que nós tivemos, talvez tu nunca chegues a perceber o que se deixasses todo esse teu lado parvo de lado podia ter sido tudo como queríamos.
Arrependo-me seriamente de certas coisas que te disse, que pensei, que fiz contigo. Mas o que está feito, feito está e não há volta a dar. Não me quero repetir, só quero deixar bem claro que desisti!
E todos os nossos bons momentos, todas as nossas brincadeiras, tudo o que passamos em tão pouco tempo não foi o suficiente, porque conseguiste estragar tudo. Eu não me vou culpar de nada, porque agora percebi que a culpa é apenas tua. Estive demasiado tempo a arcar com as culpas para te ter de novo.Se me quiseres outra vez, se te lembrares de mim, se alguma vez tiveres saudades, vais ter que ser tu, porque não vou dar parte fraca como das outras vezes.
E pode custar. Pode ser difícil não falar contigo, eu posso ter saudades de tudo, mas eu vou ter que resistir a essa vontade, tenho que me convencer que não passas de um imbecil que não vale a pena.
E pronto é isto, adeus! "

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